New York em uma semana

New York em uma semana

Sou capaz de afirmar que New York é minha segunda casa no mundo. Acho que essa sensação é proporcionada pelo fato de que é possível encontrar um pedaço de várias partes do mundo nesse lugar: Índia, China, Itália e, até mesmo, Brasil.

A primeira vez que estivemos lá foi durante o inverno, no mês de fevereiro, para comemorar meu aniversário. Escolhi NY por acaso, influenciada pelas imagens que vemos nos filmes: pessoas sorrindo na Times Square, os letreiros brilhantes dos teatros da Broadway, o romance inspirado pela vista do Empire State, os gramados do Central Park, e até mesmo, o enorme buraco deixado pelas Torres Gêmeas, o Ground Zero.

Decidimos passar uma semana, pois minha filha estava com 2 anos e não queria passar muito tempo longe dela. As passagens e hotel foram comprados no site do Submarino Viagens, com possibilidade de pagamento parcelado e a inclusão do seguro viagem a um preço bastante atraente.

Para organizar nosso roteiro, primeiro anotei todos os lugares que queríamos ir, inclusive com o endereço. Depois, marquei os pontos no Google Map, dividi a cidade por regiões e cada região recebeu uma cor no mapa. Por fim, imprimi separadamente os mapas. Mas, mesmo com isso tudo, não dispensei meu guia turístico e as anotações resumidas em um roteiro.

Então, vamos conhecer um pouco dessa cidade incrível?

1º dia:

Chegamos no Aeroporto JFK às 05:50 de um domingo. Ainda estava escuro. Após os procedimentos de imigração e bagagem, fomos atrás de um táxi para nos levar até Manhattan. Para nossa surpresa, um brasileiro se aproximou e ofereceu seu serviço de traslado. Disse que estava a espera de outro casal de brasileiros. A corrida saiu a US 15,00 por pessoa, e nos deixou na porta do nosso hotel, o Doubletree Metropolitan, na Lexington Ave com a 50th Street. Fizemos o check-in antecipado, deixamos as malas no quarto e seguimos para o metrô. Aliás, havia uma entrada para o subway bem na esquina desse hotel. Compramos o Metrocard para 7 dias, unlimited ride e seguimos rumo à Downtown.

Fazia frio, mas o dia estava lindo, com sol e céu azul, sem nenhuma nuvem. Passeamos por Battery Park e pegamos a balsa para Staten Island. A balsa é gratuita e passa em frente à Estátua da Liberdade, mas não pára na ilha. Para isso, é necessário comprar os ingressos para a Estátua da Liberdade, com a opção de parar em Ellis Island (museu sobre os primeiros imigrantes).

Dali, seguimos à pé para o South Street Seaport – Pier 17. Um lugar agradabilíssimo, com restaurantes e lojas, um shopping à beira mar. Depois, continuamos caminhando pela orla até a Brooklin Bridge. Andar por essa ponte é uma experiência única, pois os carros passam bem embaixo de nossos pés e temos uma vista singular do skyline de Manhattan. Deixamos para o início da tarde a visita ao Ground Zero, o buraco deixado pelas Torres Gêmeas e as compras na Century 21, uma enorme loja de departamentos que vende produtos das grandes marcas internacionais, como Tommy Hilfiger, Polo by Ralph Loren, Lacoste, Calvin Klein, entre outras, a um preço bem acessível. À noite, fomos até a Times Square com suas luzes fabulosas e jantamos no Applebee’s, um restaurante super agradável e com uma comida deliciosa, apesar de levemente picante.

2º dia:

Acordamos super cedo para pegar o ônibus no Port Authority (mega rodoviária de NY) para o Woodbury, um dos maiores outlets de New Jersey. No inverno, o primeiro ônibus sai às 8:30 e o último volta de lá às 18:30. Woodbury é um outlet enorme, com mais de 200 lojas, onde podemos encontrar todas as marcas adoradas pelos brasileiros e outras mais conhecidas dos americanos, com preços muito atraentes.

A viagem de ônibus leva em torno de 50min, e a paisagem é muito bonita, passamos por alguns bairros (os subúrbios americanos). Chegando lá  ganhamos um cupom para trocar por um livro de descontos no Centro de Informação do outlet. No entanto, para quem se cadastra no site há uma relação de lojas com descontos mais significativos para seus membros VIPs. E, não fica por aí, o site ainda oferece descontos em alguns hotéis próximos ao Woodbury, passeios no NY Skidive (vôo de helicóptero sob Manhattan), desconto para o Museu da Madame Tussaud, entre outros. Vale muito a pena se cadastrar lá (www.premiumoutlet.com).

O dia estava frio e o pouco de sol que apareceu não foi suficiente para nos aquecer. Quando entramos no ônibus para ir ao outlet, notamos que algumas pessoas carregavam malas vazias, mas não entendia o porquê disso. Depois, em Woodbury tive a explicação: é tanta coisa pra comprar que os braços ficam doloridos de carregar sacolas. Assim, compramos um jogo de 3 malas por apenas US$ 160,00 e levamos todas as nossas compras ali. Como todo outlet da rede Premium, há uma praça de alimentação (Food Center) onde você pode fazer pequenos lanches ou rápidas refeições. Em todo o complexo, é possível encontrar banheiros (super limpos) e as famosas máquinas de refrigerante e água. O dia foi cansativo, mas muito recompensador. À noite, nos atrasamos para o jantar, e como estava tarde, perto das 22h, resolvemos comer no Outback, ali perto. Qual não foi nossa surpresa, ao chegar lá e dar de cara com a porta trancada e luzes apagadas. Então, descobrimos que “the city that never sleeps”, dorme sim!

3º dia:

Na terça-feira, amanheceu um dia nublado e muito frio. Então, nesse dia, decidimos que iríamos a Macy’s, Blomingdale’s, Empire State e depois 5ª Avenida até o início do Central Park. Logo que saímos do metrô, demos de cara com o Manhatan Mall e entramos para conhecê-lo e tivemos uma grande surpresa, encontramos uma loja enorme, com inúmeros casacos de frio e impermeáveis por apenas US$ 39,90. Dali seguimos para Macy’s e seus 8 andares surpreendentes. Não pudemos subir no Empire State, pois a visibilidade naquele dia era “zero!”, como o porteiro fez questão de frisar. Então, resolvemos seguir pela 5ª avenida até o Plazza Hotel, próximo Apple Store e F.A.O Schwartz. Assim que saímos da Apple Store, começou a chover e a nevar, as ruas ficaram escorregadias e a temperatura caiu demais, resolvemos voltar ao hotel e descansar um pouco. À noite, fomos jantar no Hard Rock Café, na Times Square, com sua fantástica parede feita de guitarras e quadros com as fotos, roupas e acessórios dos astros da música.

No próximo artigo, conto mais sobre essa cidade maravilhosa.

6 comentários

comments user
João Madrid

Faça me o favor, se esntir íntima de cada lugar? E você não fez absolutamente nada cultural de verdade, só compras e restaurantes de cadeia que nem os americanos aguentam mais. NY é TUDO menos o que está aqui neste artigo.

    comments user
    Luciana Ramos

    João. Primeiro, obrigada pelo comentário. Segundo, concordo contigo, mas veja bem, fiz apenas 2 post sobre NY. É claro que há muito mais a ser dito. Mas você sabe tão bem quanto eu, que NY é tão diversificada que atrai todo o tipo de pessoa, de viagem e de turismo. Não podemos ser preconceituosos com esse ou aquele tipo de turista, há espaço pra todos. Aguarde, pois certamente irei fazer um posto sobre seus museus, galerias de artes, shows, bares para se ouvir boa música (jazz, blues), sem falar nos restaurantes (e não lanchonetes).

      comments user
      Guilherme Gino

      Luciana, o post está bacana e bem claro. Só que tem pessoas que não entendem que a sensação de estar lá é algo único, por mais que tentamos nos expressar com palavras fica humanamente impossível.
      Parabéns pelo post e continue compartilhando as suas experiências!!

comments user
Henrique Carvalho

Muito bom ! NY é mesmo iincrível , apaixonante , não tem como não gostar. Eu passei só uma semana lá e me apaixonei completamente pela atmosfera daquela cidade 🙂 Parabéns pelo post e pelo blog !

comments user
Lila

Olá …gostei das informações …viajo em novembro pra lá …e estou louca por dicas legais . Obrigada !

comments user
Paula Garcia

Adorei o post! Apesar de nunca ter ido a NY, vc conseguiu fazer sentir que estive lá junto com vc!!!!!

Publicar comentário